O infiel: E aí?
Eu: Tranqüilo?
O infiel: Tranqüilo o que? Eu tô puto!
Eu: Uai, que que foi?
O infiel: Tem uma igreja do lado da minha casa, não tô aguentando mais.
Eu: Ih, eu também sofro isso.
O infiel: Rapaz, eu mandei uma carta pro pastor reclamando. Ele me respondeu dizendo que era pra eu ter me mudado de lá há muito tempo.
Eu: Que isso! Mas que horas é o negócio lá?
O infiel: Ah, começa lá pelas 8. E vai até tardão. Ontem num pude ver o Casseta e Planeta. O barulho é dentro de casa.
Eu: Lá em casa a igreja é grande, tem banda e vai até meia-noite. Eu escuto até os fiéis, o povo respondendo o pastor: êêêêêêêê, aleluiaaaa!
O infiel: Às vezes eles saem da igreja e sobem um morro que tem ali. Ficam lá gritando. Aí é bom, ams depis eles voltam e começa tudo.
O infiel (em tom de ameaça): Olha, mas eu disse pra o pastor ir lá em casa hoje ás 8 horas. Nós vamo resolver isso.
Eu: É mesmo?
O infiel (desafiador): Me disseram que ele era traficante. Quero ver se era mesmo.
Eu (tentando racionalizar, depois rola uma merda e eu me sentiria mal): Liga pra postura, não?
O infiel: Não adianta. O 161 não funciona. Rapaz, ontem eu liguei até pro secretário de meio-ambiente. Ele tava em Buenos Aires... Ainda liguei pro celular, vou ter de pagar a conta ainda.
Eu (sem ter o que falar): Vixe.
O infiel (saiu rogando): É hoje...
quarta-feira, abril 16
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário